Tobias Forge considera um possível fim para a narrativa do Ghost

Desde a formação do Ghost, a construção de uma história fictícia tem sido parte essencial da banda. O conceito de Papa Emeritus e suas sucessivas encarnações ajudou a definir a identidade do grupo, mas Tobias Forge vê um limite para essa abordagem.

Em entrevista à NME, o músico comentou a possibilidade de encerrar essa tradição em algum momento. “Acho que pode haver um fim para a narrativa porque não é produtivo ter essa novela sem fim”, afirmou. Para Forge, a música precisa se sustentar sozinha, sem depender exclusivamente da mitologia criada ao longo dos anos.

Apesar da incerteza sobre o futuro da história da banda, o vocalista e compositor mantém ambições dentro da indústria. “Ainda há lugares em que quero tocar e coisas que quero fazer”, disse. Segundo ele, alcançar novos objetivos continua sendo uma motivação, mesmo após anos de sucesso.

Forge também rebate a ideia de que o Ghost seja exclusivamente uma banda de temática satânica. Para ele, a abordagem lírica traz uma perspectiva diferente. “Ao contrário do mal-entendido público de que é tudo sobre Satanás, na verdade é tudo sobre estar vivo”, explicou. A narrativa criada nos álbuns, segundo o músico, serve como um comentário bem-humorado sobre os temas abordados nas letras.

O futuro da história do Ghost ainda não está definido, mas as declarações de Forge indicam que a banda pode passar por mudanças nos próximos anos.

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