Tobias Forge rebate críticas sobre setlist fixo da Ghost e considera “insano” que parte do público espere um repertório completamente diferente a cada noite, segundo entrevista ao programa HardDrive (via Blabbermouth) .
Ao conversar com o apresentador Lou Brutus, o líder da Ghost comparou a turnê a uma peça teatral, cujos cenários não mudam de forma drástica entre apresentações. “Querem que reconfiguremos tudo a cada show? Simplesmente não somos esse tipo de banda”, declarou, lembrando que muitos fãs ainda veem o espetáculo pela primeira vez.
Forge explicou que a produção envolve cenários, figurinos e efeitos pensados como um todo. Por isso, a maior parte do set permanece intacta entre as cidades. Para amenizar a cobrança, o grupo adotou recentemente uma “roleta de músicas”. Há dois espaços fixos no repertório — um perto da quinta posição e outro já no final — em que faixas diferentes são sorteadas a cada noite. “Isso mantém a plateia curiosa e a banda atenta. Às vezes nem olho o setlist e descubro na hora o que vamos tocar”, revelou.
A estratégia convive com o sucesso do espetáculo atual, que segue em cartaz na “Skeletour World Tour”. O giro norte-americano começa em 21 de janeiro, em Orlando (Kia Center), passa por outras 19 arenas — incluindo Montreal, Seattle e Inglewood — e termina em 23 de fevereiro no Intuit Dome, em Inglewood, Califórnia. Ingressos estão disponíveis nos pontos oficiais.
Com a combinação de produção cênica fixa e momentos de improviso controlado, Tobias Forge sustenta que a banda oferece consistência sem abrir mão da surpresa: “É o mesmo show para quem nunca viu, mas com pequenos desafios que nos mantêm frescos todas as noites”.
