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Tom Morello reflete sobre o papel do Rock and Roll Hall of Fame

Em entrevista à revista Guitar World, o guitarrista Tom Morello, conhecido por seu trabalho com o Rage Against the Machine, compartilhou sua perspectiva sobre o propósito do Rock and Roll Hall of Fame. Segundo Morello, a instituição é frequentemente mal compreendida por muitos fãs.

Embora parte do público acredite que o Hall of Fame deva celebrar exclusivamente bandas de rock tradicional, Morello defendeu que sua proposta é mais ampla e diversa. Com uma trajetória que inclui discursos em cerimônias de indução, como o do KISS em 2014, e sua recente entrada como integrante do Rage Against the Machine em 2023, o guitarrista trouxe reflexões sobre o evento.

O Rock and Roll Hall of Fame e sua importância musical

Morello argumentou que o Hall of Fame não se limita ao rock de guitarras, mas abrange um espectro maior. “Muita gente acha que o Rock and Roll Hall of Fame deve ser só para bandas de rock ‘n’ roll. Não é para isso que ele serve. Public Enemy é mais rock ‘n’ roll do que 95% de todas as bandas de hair metal que já pegaram um instrumento”, disse.

O músico destacou que o critério para inclusão no Salão está mais relacionado ao espírito da música e sua capacidade de capturar a rebeldia e o vigor juvenil. “O rock ‘n’ roll deve ter um significado muito amplo. Há espaço para muitos gêneros diferentes”, explicou.

Nos últimos anos, essa visão inclusiva se refletiu na introdução de artistas como A Tribe Called Quest, Mary J. Blige e Missy Elliott. A própria instituição afirma que sua missão é “celebrar o som da cultura jovem e homenagear artistas cuja música conecta as pessoas”.

Iron Maiden: a prioridade de Morello

Apesar de apoiar a diversidade nas escolhas do Hall of Fame, Morello também apontou o que considera uma omissão importante: Iron Maiden. O guitarrista revelou sua determinação em ver a banda britânica reconhecida. “Tenho uma lista de prioridades. No topo dela, está o Iron Maiden. Sei que eles não ligam para isso, e também não me importo que não liguem. Acredito que esse é o lugar deles”, afirmou.

Com a edição de 2024 se aproximando, a fala de Morello pode intensificar o debate sobre critérios de inclusão no Rock and Roll Hall of Fame, que continua dividindo opiniões entre fãs e especialistas.

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