Tool continua sem data para lançar material inédito, segundo o baixista Justin Chancellor, que reafirmou que a banda prioriza a qualidade em vez de cumprir um cronograma fixo.
Em entrevista ao jornalista australiano Andrew McMillen (via Blabbermouth), Chancellor reconheceu que a pergunta sobre o próximo disco acompanha cada aparição pública, mas respondeu que o grupo “está sempre compondo”. Ele revelou ter passado a semana anterior no estúdio com o baterista Danny Carey “batendo algumas ideias” e enfatizou que “arte não tem horário marcado”.
O músico comentou que as atividades paralelas de Maynard James Keenan, Adam Jones e dele próprio evitam pressões internas e até inspiram novas composições quando o quarteto se reúne novamente. “Isso nos dá espaço mental e influencia o som quando voltamos”, afirmou.
Questionado sobre os 13 anos entre “10,000 Days” (2006) e “Fear Inoculum” (2019), Chancellor disse que o intervalo pareceu curto porque a banda trabalhava diariamente. “Se no fim sai algo decente, vale a pena”, resumiu, acrescentando que prefere buscar algo único a “repetir fórmulas”.
O baixista reconheceu que o interesse dos fãs é um elogio, porém reforçou que o grupo não pretende acelerar o processo. “Não queremos que seja por agenda. Queremos ficar orgulhosos do resultado e concordar que é isso que queremos compartilhar”, concluiu.
