O ator Val Kilmer faleceu nesta terça-feira (1º de abril), aos 65 anos. A informação foi confirmada por sua filha, Mercedes Kilmer, em reportagem do The New York Times. A causa da morte foi pneumonia. Kilmer havia enfrentado um câncer de garganta em 2014, mas se recuperou.
O ator enfrentou pneumonia após anos de luta contra um câncer na garganta, diagnosticado em 2014. O tratamento exigiu duas traqueotomias e afetou sua voz, limitando sua atuação nos últimos anos.
No documentário “Val” (2021), ele refletiu sobre sua trajetória: “Agi mal. Fui corajoso. Para alguns, pareci estranho. Não nego nada disso e não me arrependo”, confessou. “Perdi e descobri partes de mim que nem sabia existir. E me sinto abençoado”.
Conhecido por papéis marcantes, como Batman em “Batman Forever” e Jim Morrison em “The Doors”, Kilmer também brilhou como Iceman em “Top Gun”. Sua carreira no cinema decolou em 1985, com “Real Genius”, e se consolidou no ano seguinte ao lado de Tom Cruise.
Em 1995, assumiu o manto do Homem-Morcego, substituindo Michael Keaton. Outros trabalhos notáveis incluem “Heat”, “Tombstone” e “Kiss Kiss Bang Bang”. Após o diagnóstico de câncer, perdeu a voz devido a complicações de uma traqueostomia.
Em 2022, reprisou Iceman em “Top Gun: Maverick”, em uma participação que Cruise descreveu como emocionante. Seu último projeto foi o documentário “Val” (2021), que narra sua luta contra a doença.
Artistas como Josh Brolin, Michael Mann e Francis Ford Coppola prestaram homenagens. Mann destacou sua “variabilidade brilhante” em “Heat”, enquanto Coppola lembrou sua alegria em trabalhar com ele.
Val Kilmer deixa um legado no cinema e na música, com performances que marcaram gerações. A indústria lamenta a perda de um talento singular.
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