Viana Moog aprofunda clima atmosférico e poético no single pós-punk “És”

Assessoria de Imprensa
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Viana Moog. Crédito: Divulgação.

A banda Viana Moog lança no dia 1º de agosto o single “És”, segunda faixa revelada do novo EP PU, com lançamento marcado para setembro. A nova música aposta numa estética pós-punk crua e lírica, com influências de P.I.L, The Cure e da banda mineira Último Número, e apresenta uma sonoridade mais atmosférica e contida do que os lançamentos anteriores da banda. O grupo integra a cena lo-fi e alternativa do sul do país, misturando noise pop, indie 2000 e poesia urbana. 

A letra de “És” foi construída com a técnica do slogan poético — frases curtas, como slogans ruins, que funcionam como recortes emocionais de uma situação vivida, ouvida ou presenciada. Segundo Everton Cidade, vocalista, escritor e poeta consagrado em São Leopoldo, a faixa é uma canção espelho: pode ser interpretada com tristeza, raiva ou ironia, conforme a experiência de quem escuta. “No álbum, ‘És’ representa a fragilidade e a confusão de amar o que nos faz mal e fazer mal a si mesmo.”

A arte do single é assinada por Diego Gerlach, colaborador de longa data da banda e artista de São Leopoldo reconhecido nacionalmente no universo das publicações independentes, com atuação marcante nos gibis autorais. Para Everton, a imagem propõe a figura de uma pessoa andrógina, quase uma replicante de Blade Runner, representando uma tristeza desconectada que atravessa gêneros. “A arte do Diego é parte essencial da comunicação da Viana Moog com o público. Ele entende a banda de um jeito diferente do nosso, e isso cria outra experiência.”

Gravada no Estúdio Meia Boca, em São Leopoldo, e mixada por Mário Arruda, “És” foi registrada em uma única sessão junto das demais faixas do EP. O disco, intitulado PU — palavra que significa “barulho” em tupi — será composto por letras curtas e estruturas simples, como fragmentos de conversas atravessadas pelo ruído da cidade. “Talvez possamos dizer que o assunto do disco seja: apesar das câmeras. Eu não me importo em me machucar e quero viver”, resume Everton.

Ouça abaixo o “És” da Viana Moog

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