A Warner Music Group (WMG) emitiu um alerta para empresas de inteligência artificial (IA) sobre o uso de música para treinar modelos de IA.
A empresa, seguindo o exemplo da Sony, declarou que licenças devem ser adquiridas antes que sua música seja utilizada para tal fim. A carta enviada às empresas de tecnologia ressalta o potencial criativo da IA para artistas e compositores, mas enfatiza que seu uso deve “respeitar os direitos de todos os envolvidos na criação, marketing, promoção e distribuição de música”.
A WMG afirmou que tomará as medidas necessárias para prevenir a violação ou outras infrações dos trabalhos criativos e direitos de seus artistas e compositores.
A WMG é a empresa-mãe de várias gravadoras, incluindo Atlantic, Parlophone e Sire, e representa artistas renomados como Charli XCX, Bruno Mars e Coldplay. No início do ano, a Sony Music também emitiu uma declaração condenatória sobre o uso de IA na indústria musical, enviando uma carta para mais de 700 empresas, questionando se sua música estava sendo usada sem permissão, referenciando o Ato de IA que foi aprovado em maio. Isso marca a primeira regulamentação real sobre inteligência artificial.
Juntamente com a Warner, a Sony é uma das ‘Três Grandes’ gravadoras e a segunda a se posicionar contra a IA. A empresa tem nomes igualmente grandes em seu catálogo, incluindo hitmakers modernos como Beyoncé e Adele, bem como nomes lendários como David Bowie e Bruce Springsteen.
As conversas e preocupações sobre o uso de IA na indústria musical e nas artes e cultura em geral têm crescido nos últimos anos. Artistas como Hozier, Damon Albarn e Brian May, do Queen, expressaram suas preocupações sobre seu uso. Com as gravadoras entrando na conversa, espera-se que a IA receba a regulamentação necessária para proteger os criativos.
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