Yngwie Malmsteen afirmou nas redes sociais, na quinta-feira, 18 de dezembro, que antigos cantores de sua banda estariam “tentando capitalizar” sobre seu trabalho solo.
O guitarrista sueco, de 62 anos, publicou um texto em que classifica os vocalistas como colaboradores contratados, sem direito de reivindicar autoria ou “legado” em seu repertório. “Gravar em MEUS discos solo não significa propriedade ou autoria”, escreveu. Ele acrescentou que, assim como baixistas ou bateristas de estúdio, os cantores receberam salário por serviço prestado.
A crítica ocorre após anúncios de turnês que utilizam material de Malmsteen. Mats Levén divulgou dois shows no Japão, em maio de 2026, centrados em faixas de “Facing the Animal” (1997), único álbum do qual participou. Já Mark Boals e Michael Vescera planejam a “The Seventh Trilogy Tour” pela Europa, em setembro de 2026, sendo promovidos como “As Vozes de Yngwie Malmsteen”.
Sem citar nomes, o músico questionou a relevância recente dos ex-colegas: “Se a única forma de vocês conseguirem atenção é usando meu nome e títulos de álbuns, a resposta sobre quem construiu algo já está dada. O que gravaram nos últimos 30, 40 anos?”
Malmsteen trabalhou com vocalistas como Jeff Scott Soto, Joe Lynn Turner, Göran Edman, Doogie White e Tim “Ripper” Owens, além dos citados Levén, Boals e Vescera. Nick Marino é o atual cantor da banda desde 2013.
O artista não indicou medidas legais, mas sua declaração reforça a disputa em torno de direitos de execução e uso de marca em shows que exploram seu catálogo.



