O mês de agosto de 2025 apresenta uma seleção diversificada de lançamentos que atravessa gerações e gêneros musicais. Entre veteranos consolidados e artistas em ascensão, o panorama oferece desde o garage rock sueco até experimentações instrumentais canadenses, passando pelo pop em ascensão e o punk politicamente engajado.
Confira a lista completa dos álbuns previstos ainda para esse ano.
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12 lançamentos de álbuns para ficar de olho em junho de 2025
1. — Wisp – “If Not Winter”
Data de lançamento: 01 de agosto de 2025
“If Not Winter” marca a estreia de Wisp no gênero “nu gaze”, oferecendo uma mistura inovadora de shoegaze com elementos eletrônicos. O álbum tem sido destacado por sua atmosfera etérea e produção meticulosamente detalhada, características que posicionam o projeto como uma das propostas mais interessantes da cena alternativa atual.
2. The Black Keys – “No Rain, No Flowers”
Data de lançamento: 08 de agosto de 2025
A dupla de Akron consolida mais uma vez sua fórmula vencedora neste décimo segundo álbum de estúdio. Gravado nos Easy Eye Sound Studios sob produção de Dan Auerbach, o trabalho mantém a energia característica do blues rock que os consagrou, explorando temas de adversidade e crescimento através de riffs memoráveis e uma base rítmica sólida que demonstra décadas de química musical entre Auerbach e Patrick Carney.
3. Rise Against – “Ricochet”
Data de lançamento: 15 de agosto de 2025.
Pelo que demonstra o single “Echo Chamber”, a banda de Chicago promete manter sua tradição de punk rock politicamente engajado, abordando questões contemporâneas como desinformação digital e resistência social. A produção de Bill Stevenson sugere a continuidade da energia crua que caracteriza o quinteto, enquanto as letras de Tim McIlrath parecem responder diretamente às tensões políticas atuais com a mesma urgência que define seus melhores trabalhos.
4. Mac DeMarco – “Guitar”
Data de lançamento: 22 de agosto de 2025.
O canadense surpreende com uma proposta inteiramente instrumental que marca nova fase em sua trajetória artística. Gravado em seu estúdio caseiro em Los Angeles, este trabalho representa um afastamento deliberado das composições vocais que o consagraram, oferecendo uma exploração pura das possibilidades sonoras de seu instrumento principal através de doze faixas que revelam uma faceta mais contemplativa e tecnicamente evoluída do artista.
5. Laufey – “A Matter of Time”
Data de lançamento: 22 de agosto de 2025
A artista islando-chinesa consolida sua posição como renovadora do jazz contemporâneo neste terceiro álbum, descrito por ela como um “diário pessoal”. Com arranjos orquestrais elaborados gravados com a Iceland Symphony Orchestra, o trabalho demonstra sua formação clássica de forma mais evidente, mantendo a capacidade de combinar sofisticação harmônica com melodias acessíveis que conquistaram um público jovem tradicionalmente distante do jazz.
6. Arcadea (feat. Mastodon’s Brann Dailor) – “The Exodus of Gravity”
Data de lançamento: 22 de agosto 2025
O projeto paralelo do baterista do Mastodon explora territórios mais experimentais e atmosféricos em seu segundo álbum. Com participações de Raheem Amlani e Core Atoms, o trabalho transita entre metal progressivo, ambient e experimentação eletrônica, oferecendo uma faceta mais introspectiva de um dos bateristas mais respeitados do metal contemporâneo através de paisagens sonoras que enfatizam texturas e atmosferas imersivas.
7. Superchunk – “Songs in the Key of Yikes”
Data de lançamento: 22 de agosto de 2025
Os veteranos de Chapel Hill mantêm a energia e autenticidade que os caracterizam há três décadas neste décimo segundo álbum. Gravado nos Overdub Lane Studios com a formação clássica da banda, o trabalho oferece reflexões sobre ansiedade contemporânea e mudanças tecnológicas através da perspectiva otimista que sempre definiu o grupo, demonstrando uma química musical que apenas décadas de colaboração podem proporcionar.
8. Sabrina Carpenter – “Man’s Best Friend”
Data de lançamento: 29 de agosto de 2025.
Pelo que indica sua trajetória recente, a artista americana promete consolidar sua transição de estrela teen para respeitada voz do pop contemporâneo. Com produção de Jack Antonoff e Amy Allen, o sétimo álbum deve explorar temas de relacionamentos e autodescoberta através de uma sonoridade que combina pop contemporâneo com influências folk e R&B, refletindo a evolução consistente que tem demonstrado como compositora.
9. Bryan Adams – “Roll With the Punches”
Data de lançamento: 29 de agosto de 2025.
O veterano canadense promete manter a energia que o caracteriza há quatro décadas neste décimo sexto álbum de estúdio. Gravado em seus próprios estúdios em Londres e Vancouver, com colaboração de Jim Vallance, o trabalho deve oferecer a mistura característica de rock clássico e baladas que abordam temas universais através da perspectiva de um artista que testemunhou múltiplas transformações na indústria musical.
10. Wolf Alice – “The Clearing”
Data de lançamento: 29 de agosto de 2025.
Baseando-se no sucesso crítico de “Blue Weekend”, que lhes rendeu o Mercury Prize, a banda britânica promete expandir ainda mais seus horizontes sonoros neste quarto álbum. Gravado nos Abbey Road Studios sob produção de Markus Dravs, o trabalho deve manter a versatilidade que transita entre shoegaze, grunge e pop alternativo, explorando temas de identidade e crescimento através da perspectiva autêntica que caracteriza o quarteto.
11. The Hives – “The Hives Forever Forever The Hives”
Data de lançamento: 29 de agosto de 2025.
Os veteranos suecos prometem manter a energia explosiva que os caracteriza há duas décadas neste sexto álbum de estúdio. Gravado em estúdios na Suécia e Estados Unidos, o trabalho deve celebrar o garage rock que os consagrou através da fórmula de riffs simples mas efetivos, combinados com a presença carismática de Howlin’ Pelle Almqvist, oferecendo rock and roll direto e sem concessões.
12. The Beths – “Straight Line Was A Lie”
Data de lançamento: 29 de agosto de 2025.
O quarteto neozelandês promete consolidar sua posição no indie pop contemporâneo após o sucesso de “Expert in a Dying Field”. Gravado em Auckland sob produção de Jonathan Pearce, o quarto álbum deve manter a combinação distintiva entre as harmonias vocais de Elizabeth Stokes e a instrumentação precisa dos demais membros, explorando temas de ansiedade e relacionamentos através da perspectiva honesta e bem-humorada que define o grupo.
