Runaway Emotions: A estreia poderosa de Sons of Silver

Runaway Emotions, o álbum de estreia da banda Sons of Silver, baseada em Los Angeles, apresenta-se como um rock em sua essência contemporânea. A banda, composta por músicos experientes, inclui Pete Argyropoulos (vocal e guitarra), Brina Kabler (teclado e vocais), Kevin Haaland (guitarra), Adam Kury (baixo) e Marc Slutsky (bateria).

Origens e formação da banda

O nome Sons of Silver vem do sobrenome de Pete, Argyropoulos, que em grego significa “filhos da prata”. Pete e sua esposa, Brina Kabler, que também é produtora e tecladista, lideram o grupo. Os outros integrantes trazem experiências significativas: Kevin Haaland é ex-guitarrista do Skillet, Adam Kury toca baixo no Candlebox, e Marc Slutsky colaborou com artistas como Peter Murphy.

Antes de se consolidar como Sons of Silver, Pete Argyropoulos liderou projetos como Last December e Pete RG. Esses projetos exploraram sonoridades que iam do folk ao rock alternativo. Gradualmente, a banda evoluiu para um som mais robusto e coeso, refletindo a experiência e as influências dos integrantes. Esse processo também fortaleceu a química entre eles durante as turnês.

O álbum

A faixa de abertura, “Tell Me This”, inicia o álbum com riffs marcantes e um ritmo contagiante. Essa introdução poderosa prende a atenção do ouvinte desde o início. Em seguida, “Just Getting Started” traz uma batida pulsante, com acordes que lembram a grandiosidade de apresentações em arenas. Os vocais sustentam a atmosfera vibrante da música.

“Giving It Back” muda o tom e apresenta uma vibe que remete ao som clássico de bandas como The Cult. A faixa combina um ritmo cadenciado com um crescendo instrumental que evidencia o cuidado da banda com as dinâmicas musicais. Por outro lado, “Running Out of Words” opta por uma abordagem minimalista. Com melodias simples e letras reflexivas, a canção explora temas como perseverança e desafios do cotidiano, a faixa lembra fortemente o estilo de Bruce Springsteen.

Em “Baby Hang On”, o flerte com o blues é evidente. A combinação de grooves envolventes e guitarras marcantes cria um clima leve e festivo. Enquanto isso, “Ghosts” mergulha em uma sonoridade mais sombria e introspectiva. Essa mistura de peso e melodia equilibra tradição e modernidade de forma eficaz.

A energia volta com “Warning Signs”, uma faixa que se destaca por linhas de guitarra inspiradas em bandas como Thin Lizzy. A música injeta vitalidade no álbum, enquanto os vocais transmitem entusiasmo. Logo após, “Hold Tight” apresenta uma dualidade sonora interessante. A combinação de guitarras duplas e vocais roucos adiciona contraste e profundidade.

O álbum termina com “Friends”, uma balada conduzida pelo piano de Brina Kabler. Essa última faixa oferece uma reflexão sobre os laços humanos em tempos desafiadores. A simplicidade e a profundidade da execução criam um desfecho memorável.

Produção do disco

Produzido em colaboração com Tim Palmer, renomado por trabalhos com David Bowie e U2, Runaway Emotions equilibra a energia crua do rock com uma produção clara e refinada. As letras exploram temas universais como unidade e introspecção, enquanto a instrumentação bem trabalhada garante que cada faixa tenha sua própria identidade.

Este álbum de estreia revela um grupo que, apesar de novo como banda, já demonstra coesão e maturidade. Runaway Emotions chegou prometendo um futuro promissor para Sons of Silver.

Ouça a banda no spotify

Autor

  • Julio Mauro

    Júlio César Mauro é um nerd de carteirinha e pai de duas meninas, com um jeito peculiar, às vezes um pouco ranzinza, e sempre lidando com o desafio de viver com TDAH.

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