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10 músicas mais subestimadas do Pearl Jam

O Pearl Jam irá lançar seu 12º disco de estúdio no próximo dia 19/04 (ou já lançou, depende de quando você irá ler esta matéria) e a expectativa entorno deste lançamento é muito alta. Segundo seu vocalista, “este será nosso melhor trabalho até agora”.

Se levarmos em contas as 3 músicas já lançadas, o que podemos esperar é um disco com uma certa dose de saudosismo, já que elas nos remetem ao começo de sua carreira (o que eu acho ótimo), e com muitas influências de Tom Petty. É esperar pra ver, ou melhor, ouvir quando for lançado.

O Pearl Jam alcançou o sucesso no início dos anos 90, emergindo como uma força única no cenário musical. Enquanto o Nirvana dominava as manchetes, o Pearl Jam trilhava seu próprio caminho, oferecendo uma abordagem distinta ao grunge.

Em cada álbum a banda já demonstrava uma dedicação incansável à sua arte, explorando novas sonoridades e se adaptando aos tempos em constante mudança. Sua jornada de três décadas é marcada por uma evolução constante, com cada iteração do grupo oferecendo algo único.

Apesar dos momentos de incerteza a banda sempre se destacou quando ousava inovar, seja mergulhando na new wave ou experimentando novos instrumentos. Mesmo quando os resultados não eram garantidos, a coragem da banda em assumir riscos sempre foi admirável. E foi pensando nisso que a What Culture elencou as 10 músicas mais subestimadas do Pearl Jam. Separei aqui as 5 últimas desta lista e, se você quiser saber quais são as 5 primeiras, só clicar neste link aqui.

Você concorda ou acha que ficou alguma de fora?

10. Low Light – Yield

Na mesma linha de clássicos como Elderly Woman e Better Man, Low Light é uma música acústica alegre que parece o mais distante possível do grunge. Como o grunge nem sempre foi o melhor visual do Pearl Jam, isso quase parece uma música folk que seu antigo tio musical Neil Young teria escrito, apenas com pedaços de compassos desequilibrados incluídos em boa medida.

9. Never Destination – Gigaton

Entre os singles mais excêntricos, como Dance of the Clairvoyants, parece um rock antigo com sua idade aparecendo um pouco, como se estivéssemos ouvindo o Pearl Jam tentando interpretar uma música há muito perdida do MC5. Embora o andamento não seja tão cáustico como era no passado, isso permite que você se concentre mais nas letras desta vez, que são especialmente potentes dadas as circunstâncias.

8. Inside Job – Pearl Jam

Sendo uma das primeiras músicas com letra escrita por Mike McCready, Eddie realmente habita o personagem dessa música, que se desenrola mais como uma cena de filme ao longo de seus 7 minutos. Por mais que isso possa parecer brega, Vedder parece incrivelmente sincero ao falar sobre esse cara aproveitando ao máximo o trabalho que tem, mesmo quando não tem certeza se realmente sobreviverá.

7. Supersonic – Backspacer

Embora The Fixer ainda seja uma das melhores faixas do período tardio da banda, o som de Supersonic é o mais próximo que eles chegaram do punk desde seu apogeu. Definida em uma das velocidades mais alucinantes do álbum, esse é o tipo de música que foi feita para sair do seu carro, quase como se a banda estivesse tentando decolar através da energia pura que sai de seus instrumentos.

6. Nothing As It Seems – Binaural

Começando com uma incrível parte principal de Mike McCready, esta é uma das faixas mais cinematográficas do disco, com tudo soando como se você estivesse ouvindo a banda bem na sua frente tocando a música. Porém, em comparação com a fórmula usual das músicas do Pearl Jam, há muito mais partes disso que lembram algo que o Pink Floyd poderia ter feito, já que Eddie fala sobre não se sentir muito à vontade no mundo em que vive.

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