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5 momentos memoráveis de Eddie Van Halen

Embora já se soubesse há anos sobre a luta de Eddie Van Halen contra o câncer na garganta, sua morte ainda pegou muitos de surpresa. Sua contribuição para o mundo do rock é inegável, e sua ausência ainda hoje, é profundamente sentida por fãs e colegas músicos em todo o mundo.

Eddie Van Halen foi muito mais do que apenas um guitarrista talentoso. Sua habilidade incomparável e inovação revolucionaram a forma como a guitarra era tocada e influenciaram gerações de músicos. Ele deixou uma marca impressionante no mundo da música, e seu legado viverá para sempre.

A verdade é que, aos 65 anos, este artista ainda tinha muito para oferecer ao mundo do rock e poderia ter sido o centro de uma nova reunião dos Van Halen, o lendário grupo de hard rock que liderava desde 1972 e que não não será mais capaz de existir sem a sua presença. Sendo Eddie um inquestionável mágico das seis cordas, que tal recordar cinco de seus grandes momento que ficaram marcados no mundo da música?

Eruption (1978)

Impressionante que, depois de quase 50 anos, essa música ainda representa tudo o que Eddie viria a fazer no Van Halen. Intrincado e ao mesmo tempo melódico, este era um exercício que ele usava para para aquecer seu dedos antes de tocar e que foi imitado por inúmeros aspirantes a ‘heróis da guitarra’ em todo o planeta.

Beat It (1982)

No auge de sua popularidade, Eddie foi convidado por ninguém menos que Michael Jackson para gravar uma música para seu disco de Thriller. O solo que gravou com o emblemático produtor Quincy Jones combinou perfeitamente com o estilo da música, sem perder a tendência ‘metal’; e sabe-se que o mesmo guitarrista modificou a estrutura instrumental original com a aprovação de Jackson.

Hot for Teacher (1984)

Um dos temas mais divertidos do álbum de 1984. O clipe em preto e branco em que os membros da banda (incluindo Eddie) eram interpretados por crianças obcecadas pelo seu professor. O solo em si, que Eddie executou enquanto atravessava uma mesa interminável, foi particularmente vertiginoso e explosivo.

Jump (1984)

O simples fato de fazer parte da música mais popular da sua banda justifica falar deste solo, que conseguiu prevalecer no meio de uma peça marcada pelos teclados e evidentemente inclinada para o ‘mainstream’. Aliás, o curioso do caso é que, na gravação, Eddie gravou sozinho os dois instrumentos, sem ultrapassar nenhum deles, mas comprovando a extensão do seu talento no processo.

Ain’t Talkin’ ‘bout Love

Esta é uma música que surgiu com o intuito de ironizar a cena punk, então no seu auge, mas que por isso adquiriu uma intensidade invulgar noutras criações do Van Halen, também captada num solo que assumia uma postura simples e rock and roll em vez de apelar ao virtuosismo exibido em outras ocasiões por Eddie. Porém, o que mais gostamos nele são seus riffs poderosos.

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