No mundo da música, um disco de ouro é o símbolo máximo do sucesso comercial de um álbum. É um troféu cobiçado, uma placa reluzente que enfeita as paredes de estúdios e escritórios de artistas que atingiram a marca de 500.000 cópias vendidas. Mas e se eu lhe dissesse que nem tudo é o que parece quando se trata desses “prestigiados” prêmios? Recentemente, os membros remanescentes dos Beastie Boys, Adam “Ad-Rock” Horovitz e Michael “Mike D” Diamond, compartilharam uma história inusitada sobre como entendemos os discos de ouro. Durante sua participação no podcast “Conan O’Brien Needs a Friend”, os rappers revelaram um segredo que estavam guardando há anos sobre o disco de ouro de seu álbum “Paul’s Boutique”.
A história começa como muitas grandes descobertas: com um pouco de curiosidade e, bem, algumas substâncias alteradoras de consciência. Ad-Rock conta que, certo dia, enquanto fumava maconha em seu estúdio na Califórnia, começou a examinar de perto o disco de ouro de “Paul’s Boutique” pendurado na parede. Foi então que notou algo estranho: o número de faixas listadas no disco não correspondia ao do álbum original.
Intrigados por essa diferença, Ad-Rock e Mike D decidiram fazer algo que provavelmente nenhum outro artista havia pensado em fazer antes: abrir o quadro e tocar o disco. “…tipo, quebrei o vidro e tirei o disco e coloquei na coisa“, explicou Mike D, descrevendo o processo com a eloquência típica de um roqueiro.
O que eles descobriram foi, no mínimo, surpreendente. Em vez das batidas inovadoras e raps afiados que caracterizam “Paul’s Boutique”, o que saiu dos alto-falantes foram versões instrumentais para piano de clássicos pop, incluindo “Feelings” de Morris Albert. Ad-Rock resumiu a descoberta de forma sucinta: “Só mais uma merda“.
Esta revelação levanta questões fascinantes sobre a natureza dos discos de ouro e a indústria musical como um todo. Será que todos os discos de ouro contêm gravações aleatórias em vez das músicas do artista homenageado? Ou será que os Beastie Boys são um caso único?
Mike D especulou que talvez apenas os “verdadeiros mega-astros” como Barbra Streisand, Donna Summer ou Barry Manilow recebam discos de ouro contendo suas próprias gravações. Interessante especular sobre isso. Só saberemos se um destes artistas for lá e fizer o mesmo.
Independentemente das respostas, uma coisa é certa: da próxima vez que você ver um disco de ouro pendurado na parede, pode ser que você se pergunte o que realmente está gravado nele. E quem sabe, talvez isso inspire outros artistas a investigar seus próprios prêmios, potencialmente revelando mais segredos escondidos da indústria musical.
No final, esta história nos lembra que mesmo no auge do sucesso e do reconhecimento, ainda há espaço para surpresas e descobertas. E talvez seja exatamente isso que torna o mundo da música tão incrível.
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