Há mais de 50 anos, o mundo entrava em choque com o som de uma tempestade acompanhada de chuva, trovões e soar de sinos macabros. Um riff certeiro baseado em um acorde trítono causava tensão e um certo medo em quem o ouvia pela primeira vez.
Junte-se a isso, os vocais intensos e angustiantes, uma letra que evocava o oculto e o demônio acompanhado de uma cozinha pesada, poderosa e precisa.
Hoje, não há dúvida que nascia ali um novo estilo, o Heavy Metal.
O senso comum aponta o Black Sabbath como o pai do estilo, os inventores que influenciaram milhares de bandas e fãs pelo mundo.
Mas a verdade é que para chegar no Black Sabbath uma grande revolução musical aconteceu em um curto período de tempo.
Dos primeiros acordes rockeiros de Chuck Berry com Johnny Be Goode de 1958, foram rápidos 12 anos até o primeiro acorde macabro do Black Sabbath ser lançado numa sexta-feira 13, em fevereiro de 1970.
Mas o que aconteceu nesse ínterim, quais foram as bandas e suas músicas que influenciaram de alguma forma a sonoridade no qual o Sabbath chegou em apenas 12 anos após o lançamento de Johnny Be Goode?
É sobre essa e outras perguntas que vamos explorar no artigo abaixo.
Índice
A herança de Chuck Berry
A década de 50 é considerada o início do rock and roll com nomes que encabeçam essa revolução e eletrificam o som acústico dos violões.
Muddy Waters, Bo Diddley, Bill Haley & the Comets e Chuck Berry foram alguns dos pioneiros do estilo.
Em 1955 Berry lançou Maybellene, um rock’n’roll que criou pontes sonoras nunca vistas antes onde, blues, r&b e country se uniam.
Sim, você ouviu bem Country, afinal Maybellene é uma adaptação de Ida Red de Bob Wills and His Texas Playboys.
Vale lembrar que essa música é considerada uma das primeiras canções de rock’n’roll e Berry já destacava o instrumento símbolo do estilo.
Antes dele, a guitarra estava relegada apenas às bases rítmicas das músicas.
E em 1958 Chuck Berry lança outra canção! E foi essa música que colocou seu nome para sempre com um dos grandes artistas de todos os tempos, estou falando de Johnny B Goode.
Com uma introdução marcante, um ritmo eletrificante, a música na qual ele seria lembrado pelo resto de sua vida foi um sucesso absoluto e virou um hit entre os jovens da época.
Além disso, essa a música foi responsável por criar o desejo em todo jovem de querer empunhar uma guitarra inspirando não só os que vieram logo em seguida a Berry como Elvis e Buddy-Holly mas todas as gerações seguintes até os dias de hoje.
A evolução natural desse som começa seu desdobramento com o proto-metal de Eddie Cochran com as músicas Summertime Blues e C’Mon Everybody.
Voltando a 1958, Link Wray distorceu ainda mais a guitarra cortando o cone de seu alto-falante do amplificador e sua música Rumble foi banida das rádios dos Estado Unidos por incitar a delinquência juvenil com seu som estridente e cheio de feedback.
Aliás, vale ressaltar que a música de Wray era instrumental, o que inspirou outros nomes da guitarra mas principalmente ao rei da surf music, Dick Dale.
Seu estilo único elevou a guitarra a outro patamar e em 1962 lançou o single, Misirlou, uma música folclórica de autor desconhecido.
Todas essas peças se encaixaram e a partir dessas inspirações, jovens norte-americanos começaram a montar suas bandas de garagem e experimentar seus próprios sons sozinhos tocando toscamente seus instrumentos em acordes inspirados no rock’n’roll.
Logo, essa geração de rock de garagem começou a dar seus frutos e apareceram nomes como The Kingsman e seu clássico Louie Louie, um cover de Richard Berry. Paul Revere & The Riders com músicas como: Just Like Us! mas isso já avançamos a década de 1960 adentro, onde do outro lado do atlântico muitas bandas influenciadas pelo blues americano começaram a despontar e mais uma vez mudaram tudo.
A invasão britânica
Do outro lado do Atlântico, muito além do iê, iê produzido pelos Beatles em início de carreira, o peso das bandas britânicas que invadiram o mercado americano começava. Movimento esse que ficou conhecido como British Invasion levou aos Estado Unidos bandas como The Rolling Stones, The Kinks, The Zombies, Small Faces, The Animals, The Yardbirds, The Who e o próprio Beatles.
E aqui elas se misturam com o garage rock americano na qual receberam influências britânicas, o rock garageiro ganhou popularidade por volta da metade dos 60 e tinha esse nome justamente pelas bandas terem nascido neste ambiente e muitas vezes produziram gravações toscas.
Nesse momento, as coisas se mesclam muito e podemos ver os britânicos pesando o som e indo em direção do metal com clássicos como You Really Got Me do Kinks, Satisfaction do Rolling Stones e Substitute do The Who.
Nesse clima de rock mais pesado se misturou elementos psicodélicos que não necessariamente possuem peso em suas guitarras mas os psicotrópicos como lsd começam a entrar em cena.
E nessa onda psicodélica podemos citar o 13th Floor Elevators, apesar de já termos outros representantes como Grateful Dead, os próprios Beatles com Ticket to Ride e Yardbirds com Heart Full of Soul.
Ainda assim, o single dos Elevators em 1966 com You’re Gonna Miss Me mergulhava na psicodelia
A psicodelia era tanta que Tommy Hall criou um instrumento, a electric jug, ou uma jarra elétrica que faz um som muito diferente ajudando a aumentar as percepções sonoras aguçadas pelo lsd.
Foi por essa época que bandas da Invasão Inglesa iniciaram seu mergulho psicodélico, Rubber Soul dos Beatles, que continha Norwegian Wood, os Rolling Stones com Paint it, Black single do disco AfterMath e que de certa forma apresentava alguns traços do que o metal viria a se formar.
Não podemos deixa de fora dessa equação a banda mais pesada e barulhenta até então, The Who, que enlouquecia a todos com suas paredes de amplificadores marshalls e em 65 lançou My Generation e que em 1967 lançou a música I Can See For Miles, colocando também um pé nesse estilo que ganhava o universo rockeiro de até então.
Passamos da metade da década de 1960 falando de psicodelia e não falamos de Jimi Hendrix, isso porque até 1966, ele era um sideman que acompanhava Little Richard e os Isley Brothers.
Ao sair de NY e mudar-se para Londres com seu novo empresário, ex-baixista do The Animals, Chass Chandler, sua carreira mudou. Junto com Mitch Mitchell e Noel Redding eles misturavam psicodelia rock, licks de blues e a liberdade de improvisação do jazz.
Mesmo o The Who sendo uma banda pesada, as distorções de Hendrix eram mais densas e Purple Haze mostra isso, aliás Are you Experience alcançou e levou a música distorcida a outros patamares.
Hendrix era incrível e seguia em frente com Axis: Bold As Love, mais uma daquelas capas que pirava qualquer um!
As músicas continuavam pirando a cabeça masmudava para um visão mais sombria do que viria após o verão do amor.
Em If 6 Were 9, já podemos ver as influência de War Pigs, naquele começa e para no início da música, teria Bill Ward bebido nessa fonte?
Estamos falando de Hendrix e dificilmente ele não foi inspiração para o Sabbath e toda geração a frente, o impacto de Jimi Hendrix no metal é ouvido em tudo que foi feito depois.
Mas a cena londrina possui o seu guitar hero, Eric Clapton do Cream que havia lançado seu primeiro álbum, Fresh Cream em 1966.
No ano seguinte veio Disraeli Gears, e com ela a faixa Sunshine of Your Love, pesada e psicodélica ao mesmo tempo.
Conta a história que o riff da música foi composta por Jack Bruce após ver um show de Jimi Hendrix numa tentativa de escrever algo na mesma linha.
Nesse mesmo álbum o Cream apresenta uma música com solos pesado de Clapton e a temática espada e feitiçaria, elementos que viriam anos mais tarde no heavy metal.
Retorno à América
Voltando ao mercado americano invadido por bandas inglesas. O rock psicodélico era uma realidade, geração flower-power com os hippies vivendo em comunidade indo contra a guerra no Vietnã, o amor livre e drogas como lsd iam ao encontro do rock psicodélico e faziam a cabeça de uma geração que lutava contra o establishment.
O verão do amor era uma realidade vivida em 1967 na estação do calor no hemisfério-norte e São Francisco era o catalisador do movimento.
Era de lá e representavam bem o movimento bandas como Jefferson Airplane, Big Brother and The Holding Company (banda que tinha Janis Joplin nos vocais), Quicksilver Messenger Service, Grateful Dead e o músico Scott McKenzie que apesar de não ser de Frisco popularizou o hit San Francisco (Be Sure to Wear Some Flowers in Your Hair), um hino da contracultura e tema do que é considerado o primeiro festival de rock, Monterey International Pop Music Festival, mas isso é papo para outro vídeo.
No ano anterior, o ensolarado e praiano grupo Beach Boys da Califórnia havia lançado Pet Sounds, uma obra incrivelmente psicodélica que influenciou os Beatles em seu Sgt Peppers e os Rolling Stones em Their Satanic Majesties Request, ambas as bandas estavam por cima na América.
Mas nem só as bandas britânicas aceleraram a psicodelia, afinal, The Doors estreou em 67 e Love lançava o seu clássico Forever Change.
Nesse mesmo ano há surgimento de bandas que começavam a dar os primeiros sinais do que viria pela frente em termos de som pesado, a banda Vanilla Fudge, de Nova York, fez seu nome produzindo versões hard rock de canções pop.
Sua interpretação épica de “You Keep Me Hangin’ On” das Supremes foi um destaque especial iniciando um movimento musical que se estendeu ao ano seguinte.
Em 1968 apareceu o Blue Cheer com seu som pesado, guitarras distorcidas e baterias cruas, colocaram pra fora uma versão de Summertime Blues de Eddie Cochran.
Para muitos o metal começa aqui, deixando pra trás a psicodelia, aliás, peso igual não tinha se visto em São Francisco até que a banda apareceu com seu volume no talo em seus shows, muitos não gostaram.
Mas esses não tiveram escolhas, com Summertime Blues a banda ganhou as paradas pop por meses.
O tempo estava fechando e o verão do amor com sua sonoridade mais psicodélica foi mudando para sons pesados como do Blue Cheer.
Porém foi em 1968 que a repressão civil ficou mais acirrada, os protestos daquele ano, a luta dos movimentos dos direitos civis deram origem a movimentos revolucionários dos Panteras Negras, além do amplo movimento de oposição a Guerra do Vietnã não só nos Estado Unidos mas também em Londres, Paris, Berlim e Roma.
Na maioria dos países da Europa Ocidental , o movimento de protesto foi dominado por estudantes. A manifestação mais espetacular deles foram os protestos de maio de 1968 na França , nos quais os estudantes se uniram a greves selvagens e parecia capaz de derrubar o governo.
Em outros países, as lutas contra ditaduras, tensões políticas e regimes autoritários deram o tom dos protestos em 1968.
E foi nesse clima que se ouve pela primeira vez a falar em Heavy Metal.
O termo tirado de uma canção Born To Be Wild uma regravação de uma balada folk de Mars Bonfire que nas mãos da banda SteppenWolf ganhou uma agressividade e riffs de hard rock.
Nesse caldeirão, o verão do amor e a psicodelia advindas de drogas e principalmente do rock psicodélico ficou para trás dando início a uma nova era musical.
O Proto-metal
Iron Butterfly veio em seguida com sua música sombria de teclados macabros e com uma duração de 17 minutos, In-a-Gadda-Da-Vida também é o título do disco.
E assim como os tempos sombrios de repressão que se vivia, os músicos de San Diego refletiram isso em seu som.
Dos ingleses vinham o White Album dos Beatles com a sua proto-metal Helter Skelter com riff sujo e bateria pesada nunca vista até então, superando inclusive The Who.
O caminho da situação tornava o fim dessa década cada vez mais obscura.
Charles Manson parece ter absorvido isso tudo e iniciou uma guerra racial junto com sua seita conhecida como Família Manson.
Além de Beatles, The Pretty Things lançou em 68, S.F. Sorrow, uma ópera rock que mantinha um pouco do psicodélico e pesava o som em Defecting Grey, um mergulho nesses dois universos.
Sim, o som metal estava se tornando uma tendência entre as bandas daquele final de década.
Até bandas que tinha um som ensolarados como The Turtles beberam em um som pouco mais pesado, em BuzzSaw.
Mas foi nesse período que nascia uma das santíssima trindade do rock, Deep Purple estreava com Hush, cover de Joe South que teve até um certo reconhecimento nos Estados Unidos.
Claro que o Purple metal que conhecemos e ganhou o mundo viria só em 1970 com a entrada de Ian Gillan e o lançamento de In Rock.
Porém, outra banda da santíssima trindade se formaria no mesmo ano, formado das cinzas do YardBirds, banda que experimentava blues rock e psicodelia e que teve entre seus integrante Eric Clapton que saiu para formar o Cream, logo substituído por Jeff Beck e que posteriormente deu lugar a Jimmy Page que após os outro músicos abandonar os Yardbirds e com algumas datas marcadas em um tour pela Escandinávia reuniu o que seria o Led Zeppelin mas por um curto período de tempo ainda se chamou The New Yardbirds.
Foi em 1969 que Led Zeppelin fez sua estreia e mudou para sempre o rumo do Hard Rock, apesar de ter muito blues rock e experimentações psicodélicas, era o reflexo do que ocorreu na década de 60 junto ao som pesado
O destaque vai para Dazed and Confused, com inspiração clara em uma faixa de mesmo nome de Jake Holmes. Um blues muito pesado nas mãos de Led Zeppelin.
O segundo álbum de Page e sua trupe foram ainda mais longe com Whole Lotta Love, ali estão riff blueseiros, experimentalismo e um ataque sonoro impossível de passar batido pela música.
Os sons percussivos e chimbal ativo com vocalizações de agudas de Robert Plant ajudam a criar um clima para o solo rocker que Page apresenta ao retorno da música.
Outro que moldou a música indo pra uma lado mais progressivo e psicodélico, como fizera antes Iron Butterfly foi o King Crimson com seu álbum de estreia, In The Court of the Crimson King de 1969.
A primeira música desse álbum, 21st Century Schizoid Man é uma viagem sonora de sete minutos de guitarra e sax incríveis e hipnotizantes. Vocais abafados combinados com a improvisação jazzística da banda fizeram uma combinação perfeita de uma tempestade sonora e incomodava os mais incautos.
Impossível não falar das guitarras únicas de Robert Fripp que levaram a frente a evolução iniciada por Hendrix
Esse proto-metal progressivo inaugurou um outro ramo do musical que foi levado adiante com Rush, Yes e muito mais tarde por Porcupine Tree e Tool.
Outro proto-metal que podemos citar é a música Careful with That Axe Eugene do disco Ummagumma também de 1969 do Pink Floyd.
Também uma faixa que causa estranheza pelas distorções e barulhos. Falando em barulho não podemos deixar de falar do grito angustiante de Roger Waters.
Foi no mesmo ano, numa era pré-Black Sabbath que muitos dão crédito ao nascimento do metal com uma banda vinda de Chicago.
Obviamente com uma pegada mais blues e menos distorções que os pais do metal, Coven transitava entre o estilo já referenciado e o rock psicodélico.
Mas porque muitos dão crédito ao Coven como nascimento do metal?
Em seu álbum de estreia de 1969, Witchcraft Destroys Minds & Reaps Souls. O Coven ficou reconhecido por ser uma das primeiras bandas a usar o sinal de chifres, cruzes investidas e como se não bastasse, celebrar ao satanás com frase como Hail Sanatas.
Ao contrário do que muitas bandas de metal que vieram posteriormente, a relação com o coisa ruim não era meramente teatral ou uso de símbolos para chocar.
Essas eram as crenças genuínas da vocalista Jinx Dawson, imersas na tradição familiar.
E aqui começam as coisas a se transpassar, por coincidência ou não, a primeira faixa do álbum se chama Black Sabbath.
Pegaram a referência? Sim, apesar do mundo não ser um quinto do que globalmente é hoje, havia sim uma energia e ideias no ar.
Impossível discordar disso quando o mundo conheceu em 1970, o Black Sabbath e sua faixa homônima que abria seu disco homônimo.
Porém, é impossível dizer que a Black Sabbath de Chicago teve o mesmo peso, o impacto e o carimbo de metal que a do grupo de Birmingham.
Mesmo possuindo temáticas parecidas, o grupo de Tony Iommi, Ozzy Osbourne, Geezer Butler e Bill Ward mudaram tudo com a faixa título do álbum.
Uma introdução macabra à base de tempestade e uma guitarra cortante e ultrapesada mudou para sempre o rumo da música que conhecemos hoje como Heavy Metal.
E o que veio depois já foi muitas e muitas vezes contadas por livros artigos.
A banda de Birmingham cresceu em uma cidade industrial e apesar do som da banda soar pesado, infelizmente isso derivou de uma catástrofe.
O jovem Tony Iommi teve seus dedos decepados quando um cortador de de chapas de metal decepou seus dedos e assim após a recuperação ele teve que se readaptar ao tocar e baixou a afinação de sua guitarra dando um som ainda mais profundo e sinistro aquela porrada monolítica que vinha de sua guitarra.
Somados a temática do ocultismo escrita por Geezer Butler, uma bateria com grooves e ataques pesados de Bill Ward e um vocal estridente e sofrido de Ozzy Osbourne o fim da geração do amor se desfez em meio ao momento social onde a Guerra do Vietnã, a seita Manson e o assassinato de Martin Luther King Jr deu o tom sombrio daqueles tempos.
Não podemos esquecer de citar outras bandas importantes antes de finalizar o vídeo e que complementam ainda mais o som das bandas citadas e colaboraram para levar o metal para o patamar ao qual conhecemos hoje.
Então Deep Purple, Sir Lord Baltimore, Humble Pie, Uriah Heep, Captain Beyond, Budgie e outros foram fontes de inspiração para subgêneros que viriam.
E pensar que foram apenas 12 anos do rock contagiante de Johnny Be Goode feito por Chuck Berry até a chegada do Heavy Metal com Black Sabbath.
Faq Heavy Metal
O heavy metal tem suas origens no final dos anos 1960 e início dos anos 1970, principalmente no Reino Unido e nos Estados Unidos. Surge como uma evolução natural do rock, misturando influências do blues rock, rock psicodélico e hard rock da época. Bandas como Black Sabbath, Led Zeppelin, Deep Purple e Blue Cheer são consideradas pioneiras nesse desenvolvimento.
O Black Sabbath é frequentemente apontado como a banda que iniciou o heavy metal. Formada em Birmingham, Reino Unido, em 1968, o Black Sabbath é reconhecido por seu som pesado, letras sombrias e riffs poderosos que definiram o estilo do gênero.
O conceito de “fundar” o heavy metal é um pouco mais complexo, pois o gênero evoluiu gradualmente com várias bandas contribuindo para sua formação. No entanto, bandas como Black Sabbath, Led Zeppelin, Deep Purple e Blue Cheer desempenharam papéis fundamentais na criação do som e da estética do heavy metal.
O nome “heavy metal” foi emprestado da literatura. A expressão “heavy metal” foi usada pelo autor americano William S. Burroughs em seu livro de 1961, “The Soft Machine”, para descrever a chuva de balas de uma metralhadora como “heavy metal machinery”. Críticos de rock adotaram a expressão para descrever o som poderoso e “metálico” das bandas de rock da época, e o termo acabou sendo associado ao gênero como um todo.
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