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Quincy Jones: Cinco momentos-chave de sua lendária carreira

Presenteamos os fãs de música com um olhar retrospectivo sobre a carreira espetacular de Quincy Jones, que infelizmente nos deixou aos 91 anos. Nascido na área sul de Chicago, Quincy Jones foi responsável por momentos significativos da cultura pop do século XX.

Quincy Jones começou sua carreira musical como um talentoso trompetista e se destacou rapidamente como arranjador e compositor.

Nos anos 1950, ele trabalhou com grandes nomes do jazz, como Dizzy Gillespie e Count Basie, o que o catapultou para o primeiro plano da cena musical. Ao longo dos anos, Jones diversificou seu portfólio, envolvendo-se na produção de trilhas sonoras de filmes, o que rendeu a ele inúmeras indicações ao Oscar.

Um de seus feitos mais memoráveis foi a produção do lendário álbum “Thriller” de Michael Jackson, que se tornou o álbum mais vendido de todos os tempos.

Além disso, Quincy Jones teve um papel crucial na criação do projeto “We Are the World”, que reuniu diversos artistas para arrecadar fundos para causas humanitárias. Sua influência e contribuição à música são inegáveis, e ele se mantém uma figura reverenciada na indústria até hoje.

  1. ‘Fly me to the Moon’:

Sua notoriedade começou como compositor, maestro e arranjador na banda de Cannonball Adderley. Em seguida, Jones alavancou a sua carreira com a sua versão da música “Fly Me to the Moon”, escrita em 1954 e gravada por ele em 1963 com a orquestra de Count Basie. Esta versão teve o privilégio de ser a primeira música tocada na lua pelos astronautas Buzz Aldrin e Neil Armstrong, em 1969.

  1. Miles & Quincy: Ao Vivo em Montreux:

Em 1991, Jones convenceu Miles Davis a reexaminar seu antigo catálogo pela primeira vez em três décadas durante o Festival de Jazz de Montreux. A performance resultou no último álbum de Davis, que alcançou o primeiro lugar na lista de álbuns de jazz da Billboard.

  1. ‘We are the World’:

Em 1985, Jones produziu o single de caridade escrito por Michael Jackson e Lionel Richie, que conseguiu reunir um elenco de grandes artistas. Essa canção é uma das mais vendidas de todos os tempos, tendo arrecadado mais de US$ 63 milhões para ajuda humanitária na África e nos EUA.

  1. EGOT:

Mesmo não sendo um único momento, mas uma culminação de quatro momentos chave na vida de Jones, seu talento e versatilidade são inegáveis.

Em 2016, Jones ganhou um prêmio Tony pela produção teatral de The Color Purple, participando de um clube extremamente exclusivo de pessoas que já conquistaram um Emmy, um Grammy, um Oscar e um Tony, conhecido como EGOT.

Até hoje, apenas outras 18 pessoas possuem essa honra. Além disso, entre os detentores do EGOT, Jones é quem possui o maior número de prêmios e é o artista mais indicado na história do Grammy, com 79 indicações (Paul McCartney tem 78). Suas indicações abrangem diversas áreas, como jazz, pop, R&B, rap, palavra falada, arranjos, música infantil, teatro e mídia visual, demonstrando sua diversidade.

Jones até produziu executivamente a cerimônia do Oscar de 1996 e foi indicado a um Emmy por isso, porque, claro, ele fez isso também. No total, Jones possui 28 prêmios Grammy, além de ter ganhado um Oscar em 1994 (o prêmio humanitário Jean Hersholt), um Emmy em 1997 (melhor composição musical para uma série, por Roots) e um Tony em 2016 (melhor revival de um musical por The Color Purple).

  1. Michael Jackson:

A parceria entre Jackson e Jones mudou a música pop. Eles se conheceram no set de The Wiz e Jones concordou em produzir o próximo álbum de Jackson. Dessa relação nasceram sucessos que quebraram recordes, incluindo os álbuns Off the Wall (1979), Thriller (1982) e Bad (1987). A influência de Jones é perceptível no novo som de Jackson, que misturou funk, disco, rock, pop e jazz.

Mesmo com a notícia de sua morte, sua arte está imortalizada e seu DNA musical estará presente para sempre na música mundial.

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