Stone Gossard, guitarrista do Pearl Jam, compartilhou recentemente sua opinião sobre a duração dos shows, alinhando-se com a cantora Billie Eilish, que descreveu shows de três horas como “psicóticos”. Em uma nova entrevista à NME, Gossard foi questionado se concordava com Eilish, ao que ele respondeu afirmativamente, explicando que a banda tem feito shows mais curtos para preservar o bem-estar e a longevidade dos membros.
“Hoje em dia começamos a fazer shows muito mais curtos para nosso próprio bem-estar e longevidade”, explicou Gossard. “Já fizemos shows de três horas muitas e muitas vezes e há algo divertido em ter conseguido isso e pode até ser divertido em testemunhar isso e perseverar. Mas, em geral, não quero ir a um show de três horas.“
Gossard continuou explicando que, em duas horas, a banda ainda consegue criar a atmosfera característica de um show do Pearl Jam, incluindo elementos familiares e surpresas para o público. Ele comparou a experiência de um show excessivamente longo a assistir a um filme ou ler um livro que deveria ter sido editado, enfatizando a importância de manter a qualidade e o envolvimento do público.
“Em duas horas ainda podemos criar aquela atmosfera de um show do Pearl Jam onde haverá algumas coisas que você sabe, haverá algumas coisas que você não sabe, haverá alguns clímax que, esperamos, pareçam na forma certa. Todos nós sabemos o que é ir ao cinema ou ler um livro que deveria ter sido editado. Estamos tentando estar conscientes disso.“
Essa declaração de Stone Gossard destaca uma tendência crescente entre os artistas de repensar a duração de suas performances ao vivo, priorizando a qualidade e a experiência tanto dos músicos quanto do público. A concordância com Billie Eilish reflete uma visão compartilhada sobre a necessidade de encontrar um equilíbrio saudável e sustentável na indústria da música ao vivo.
Deixe um comentário