Bruce Springsteen endossou o movimento No Kings e renovou críticas a Donald Trump durante sessão do filme “Springsteen: Deliver From Nowhere” no AFI Fest, em Los Angeles, na noite de 23 de outubro.
Em discurso após a exibição, o cantor afirmou que “fora dali, o caos tomou conta dos Estados Unidos”. Segundo ele, mesmo “com todas as falhas”, o país funcionou por 250 anos como “farol de liberdade, democracia, esperança e liberdade”. Recordando meio século de turnês, Springsteen disse ter testemunhado “o respeito que o mundo nutre pela América de seus mais altos ideais”.
O artista dedicou “uma oração pela unidade” ao movimento No Kings, que realizou manifestações em diversas cidades, incluindo Nova York, no fim de semana anterior. “A mensagem é simples: a América não tem reis; o poder é do povo. Precisamos permanecer vigilantes e unidos”, ressaltou.
As declarações ampliam a disputa pública entre Springsteen e o ex-presidente. Em setembro, o músico defendera o impeachment de Trump, enquanto o político o chamou de “altamente superestimado” e compartilhou meme em que o atingia com uma bola de golfe. Ao longo do ano, o cantor lançou o EP ao vivo “Land Of Hope And Dreams”, que inclui discursos contra a gestão republicana, e classificou como “moron” as políticas migratórias do adversário.
A cinebiografia “Springsteen: Deliver From Nowhere” estreia hoje, 24 de outubro, nos cinemas dos EUA.



