David Ellefson, ex-baixista do Megadeth, declarou que o repertório da banda “continuará atual” quando comparado a outras formações de thrash metal.
Em entrevista ao programa “ARC Rochester”(via Blabbermouth), da Fox Rochester, enquanto divulgava o projeto Kings Of Thrash ao lado do guitarrista Jeff Young, o músico explicou que, desde 1983, Dave Mustaine estabeleceu como meta compor canções “quase cinematográficas” e capazes de atravessar gerações. Para Ellefson, esse objetivo foi alcançado: “não soa datado, não se pensa ‘isso é dos anos 80 ou 90’”.
O baixista, que participou do último álbum do grupo em 2016 – o disco de 2022 já trouxe James LoMenzo nas quatro cordas – afirmou que as faixas do Megadeth “provavelmente serão as mais ouvidas até por quem não é metalhead”.
Ellefson também comentou a constante evolução do metal. Ele recordou uma conversa com Ronnie James Dio sobre como cada geração torna a música mais pesada, citando Slipknot e Mudvayne como exemplos do limite sendo ampliado. Para o músico, esse impulso vem de longa data: “desde Elvis, o rock é feito para ir além”.
Ao relembrar o retorno do Kiss em 1996, assistido ao lado de Marty Friedman, Ellefson observou que até as sonoridades antes consideradas extremas podem tornar-se acessíveis ao público mais amplo. “Nosso som é pesado, mas melódico e audível”, concluiu, reforçando a convicção de que o catálogo do Megadeth se manterá relevante nas próximas décadas.
