Edu Lobo ganha tributo de Carlos Malta e Pife Muderno

Chega às plataformas dia 11 de fevereiro o tributo do grupo Carlos Malta e Pife Muderno, um dos mais importantes e longevos da nossa música instrumental, ao compositor, multi-instrumentista, arranjador e cantor Edu Lobo. O álbum “EDU PIFE” reúne13 canções (em 12 faixas) garimpadas da rica obra do compositor.

O multi-instrumentista, arranjador e compositor Carlos Malta, fundador do Pife Muderno, mergulhou na discografia de Edu Lobo, desde o primeiro compacto lançado em 1962 (quando Edu tinha 19 anos), para conceber a direção musical e os arranjos para a refinada e ampla obra de Edu, que traz elementos da música popular brasileira, bossa nova, jazz e referências da cultura popular do Nordeste. Malta escreveu os arranjos no estúdio da Biscoito Fino, gravando junto a banda, extraindo de cada tema a essência brasileira e universal da obra de Edu Lobo, um carioca com raízes pernambucanas.

O álbum, que marca ainda os 30 anos do Pife Moderno, conta com as presenças especiais de Hermeto Pascoal (voz no copo, percussão corporal e escaleta, em “Vento Bravo”; Jacques Morelenbaum (violoncelo em “Repente”), além do próprio Edu Lobo, que faz um dueto em vocalises com o talentoso cantor da nova geração Matu Miranda, nos clássicos “Zanzibar”, “Casa Forte” e “Água verde”.

Edu Lobo e Carlos Malta comungam de uma profunda e sincera admiração mútua. Gênios que se reconhecem, se conectam e se inspiram. Não por coincidência, ambos possuem um “sotaque brasileiro” inconfundível e marcante, em toda a sua obra.

A música de Edu faz parte do DNA musical de Malta, que estudava a flauta tocando com seus discos. Os álbuns “Cantiga de longe”, “Missa breve”, “Limite das águas” e o “Grande Circo Místico”, são as fontes de inspiração para as releituras do Pife Muderno.

Fundado por Carlos Malta em 1994, no Rio de Janeiro, o Pife Moderno tem uma formação ousada e minimalista: dois flautistas e quatro percussionistas. Malta uniu-se a músicos excepcionais e trouxe os elementos da tradição para conviverem com linguagens contemporâneas, do jazz a ritmos brasileiros. o Pife Muderno traz em sua paleta sonora, timbres surpreendentes, seja na percussão ou nos sopros, revelando em cada canção todo o entrosamento e criatividade do grupo.

Andrea Ernest Dias nas flautas (picolo, soprano, alto e baixo) e pífanos, é a “parelha” de Carlos Malta, que também toca o saxofone soprano e triângulo. O naipe de percussão é formado por Marcos Suzano (pandeiros e cuíca), Bernardo Aguiar (Pandeiros, sementes), Durval Pereira (zabumba, reco-reco, pandeiro) e Fofo Black (caixa, pratos, berimbau), que estreia no grupo e traz a força sonora do Maranhão, enriquecendo ainda mais a sonoridade do Pife.

Ouça abaixo Edu Pife de Carlos Malta e Pife Muderno

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