Geezer Butler, baixista do Black Sabbath, afirmou estar enfrentando “pesadelos” e “palpitações” às vésperas do show final da banda. A apresentação está marcada para o dia 5 de julho, em Birmingham, no Villa Park, estádio do Aston Villa. Será a última vez que os integrantes do grupo se reúnem oficialmente no palco.
Em entrevista publicada pelo jornal The Guardian no último dia 2 de maio, Butler revelou sua inquietação. “Já estou tendo palpitações. Tive um pesadelo ontem à noite. Sonhei que tudo deu errado no palco e viramos pó”, contou.
Segundo ele, o receio está ligado à responsabilidade de deixar uma boa impressão no encerramento da carreira. “É importante que seja uma boa lembrança. Será a última vez que as pessoas nos verão ao vivo”, disse.
A fala ocorre em meio a dúvidas sobre a condição física de Ozzy Osbourne, vocalista do grupo. Aos 75 anos, Ozzy enfrenta problemas de saúde desde que foi diagnosticado com Parkinson em 2019.
No mês passado, ele revelou estar em treinamento para o evento. “É como recomeçar do zero”, declarou. Tony Iommi, guitarrista da formação original, também comentou sobre a preparação. “Acho que o Ozzy pode estar em algum tipo de trono. Mas estou tão no escuro quanto qualquer um”, disse.
As expectativas para o concerto aumentaram após o vocalista Sammy Hagar, ex-Van Halen, afirmar que Ozzy provavelmente cantará apenas cinco músicas durante a noite.
O espetáculo contará com a participação de outros artistas convidados, como Steven Tyler e a banda Soundgarden. A noite deve reunir diferentes gerações do rock. O evento terá caráter beneficente. Parte da renda será destinada a instituições como Cure Parkinson’s, Birmingham Children’s Hospital e Acorn Children’s Hospice, este último apoiado pelo clube Aston Villa.
Fundado em Birmingham em 1968, o Black Sabbath é reconhecido por muitos estudiosos da música como um dos fundadores do heavy metal. O grupo encerra uma trajetória de mais de cinco décadas marcada por álbuns como “Paranoid”, “Master of Reality” e “Sabbath Bloody Sabbath”.
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