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Gravações inéditas de Michael Jackson são encontradas em depósito abandonado

Um achado inesperado chamou atenção do mundo da música: gravações inéditas de Michael Jackson foram encontradas em um depósito de armazenamento em Van Nuys, Califórnia. O responsável pela descoberta é Gregg Musgrove, um ex-agente aposentado da Polícia Rodoviária da Califórnia, que revelou os detalhes nesta quinta-feira (13), em reportagem do Hollywood Reporter.

Musgrove adquiriu o conteúdo do depósito através de um sócio e, ao explorar o material, encontrou 12 fitas cassete e gravações digitais (Digital Audio Tapes ou DATs). Os registros contêm 12 músicas inéditas do Rei do Pop, supostamente gravadas antes do lançamento do icônico álbum Dangerous, em 1991.

O espaço em que as fitas estavam armazenadas pertencia a Bryan Loren, produtor musical que colaborou com Michael Jackson em diferentes momentos de sua carreira e também trabalhou com grandes nomes como Whitney Houston e Sting. Contudo, o paradeiro atual de Loren permanece um mistério.

Apesar do impacto da descoberta, os fãs de Michael Jackson terão que esperar, já que o uso ou divulgação das faixas enfrenta obstáculos legais significativos. Segundo Musgrove, um advogado contratado para tratar do caso contatou o espólio que administra o legado do cantor. A resposta foi clara: os direitos autorais das gravações pertencem exclusivamente à entidade, o que impede qualquer lançamento público ou comercial das músicas sem autorização prévia.

Além das músicas, as fitas permitem ouvir Jackson e Loren discutindo o processo criativo por trás delas. “Me arrepiei ouvindo essas coisas, porque ninguém nunca ouviu isso antes”, constatou Musgrove. “Ouvir Michael Jackson falar de verdade e brincar aqui e ali foi muito, muito legal”.

Entre os destaques, está “Don’t Believe It”, canção que parece responder aos boatos sobre Jackson que circulavam na mídia. Outro seria “Seven Digits”, cuja fita inclui explicação do músico acerca do título da faixa, que faz referência ao número de identificação de cadáveres em necrotérios. Em “Truth on Youth”, Jackson divide o microfone com LL Cool J e ainda se arrisca no rap, segundo Musgrove, segundo noticiado pela Rolling Stone.

As gravações inéditas reforçam o status de Michael Jackson como um dos artistas mais prolíficos da música pop, com um arquivo que continua surpreendendo, mesmo mais de uma década após sua morte em 2009. O álbum Dangerous, que completa 33 anos em 2024, já é considerado uma obra-prima, com hits como Black or White e Remember the Time, e a descoberta de materiais criados na mesma época alimenta a curiosidade sobre os processos criativos do astro.

Por enquanto, as fitas permanecerão longe do público, mas a notícia reacende o fascínio em torno do artista, cuja influência e impacto continuam a atravessar gerações. O destino dessas músicas, no entanto, ainda é incerto.

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