Ozzy Osbourne detalha problemas cardíacos em memórias no livro “Last Rites”, escrito pouco antes de sua morte em 22 de julho de 2025, aos 76 anos, em Buckinghamshire.
No manuscrito, que chega às livrarias em 7 de outubro, o ex-vocalista do Black Sabbath descreve uma rotina médica “sempre de vida ou morte” (via Far Out). Ele relata que, após uma cirurgia nas costas em 2023, contraiu sepse que bloqueou 80% de uma válvula do coração e desencadeou arritmia. “Meu coração não mantém o ritmo, como um baterista ruim de pub”, compara.
Os médicos descartaram cirurgia imediata porque o cantor precisava continuar usando anticoagulantes para o tratamento do Parkinson. “Se eu cair, sangro em cinco segundos”, escreve, mencionando o risco de hemorragia. A combinação de doenças culminou no infarto que matou o artista, segundo o laudo oficial.
Apesar das dificuldades, Osbourne descreve seu último show, “Back to the Beginning”, realizado menos de três semanas antes do falecimento, como “o lugar onde estou livre de todos os meus demônios”. Sentado em um trono no palco, diante de 40 a 50 mil pessoas, ele afirmou ter vivido “a melhor droga” de sua carreira.
A preparação para esse concerto é tema do documentário da BBC “Sharon & Ozzy Osbourne: Coming Home”, exibido em 2 de outubro. Nele, o músico resume sua trajetória: “Foi uma ótima vida. Eu não mudaria nada”.