Paul Masvidal, guitarrista reconhecido pelos trabalhos no Cynic e no Death, revelou em entrevista ao quadro “My Favorite Artist”, do site Metal Injection, como a obra do pintor Robert Venosa se tornou ponto central de sua trajetória musical e espiritual.
No vídeo, Masvidal afirma acompanhar de perto as telas de Venosa desde o início dos anos 1990. Segundo ele, a estética onírica do artista catalisou fases de autoconhecimento e acabou moldando escolhas de timbres e arranjos que marcaram discos de ambas as bandas. O músico relatou que mantinha reproduções das pinturas no estúdio, buscando traduzir cores e texturas em vozes de guitarra.
Além de citar referências específicas, Masvidal compartilhou bastidores de turnês nas quais levava livros de Venosa como fonte de concentração antes dos shows. Ele acredita que a contemplação das imagens colaborou para performances “mais abertas e intuitivas”.
O episódio também apresenta momentos em que o guitarrista relaciona a disciplina budista que pratica desde 2010 com o caráter contemplativo da arte de Venosa. Para ele, música e pintura convergem na intenção de “expandir a percepção”, tema recorrente em suas composições solo e no material mais recente do Cynic.
“My Favorite Artist” é uma série do Metal Injection dedicada a revelar influências visuais de nomes do metal contemporâneo. A participação de Masvidal já está disponível no canal da publicação.
