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Pit Passarell, baixista e vocalista do Viper, morre aos 56 anos

O mundo do rock brasileiro está de luto. Pit Passarell, baixista, vocalista e um dos principais compositores da banda Viper, faleceu aos 56 anos. A notícia foi confirmada na manhã desta sexta-feira (27 de setembro) por seu irmão, Yves Passarell, guitarrista do Capital Inicial e ex-integrante do Viper.

Pit, um dos pilares do heavy metal no Brasil, estava internado desde o início de setembro, após sentir-se mal durante um show em São Paulo. Na última quarta-feira (26), o Viper havia divulgado em suas redes sociais que o músico havia sido diagnosticado com câncer na região do pâncreas, o que levou ao adiamento de alguns shows programados da banda.

É com profunda tristeza que anunciamos o falecimento do nosso irmão e guerreiro Pit Passarell. Ele lutou bravamente até o fim, mas, infelizmente, não resistiu“, declarou Yves em uma nota emocionada. A banda Viper também prestou sua homenagem ao companheiro de longa data, destacando a importância de Pit para a história do grupo e do rock no Brasil. “Pit foi uma força criativa e uma alma generosa. Sua paixão pela música e pela vida será sempre lembrada“, afirmou a banda.

Pit Passarell começou sua trajetória no Viper ainda adolescente, fundando a banda ao lado de amigos em 1985. Ele foi responsável por compor grandes sucessos da banda, incluindo faixas do aclamado álbum Theatre of Fate (1989), que projetou o Viper para o cenário internacional. Ao longo das décadas, Pit transitou entre o baixo e os vocais, sendo peça-chave nas diversas fases da banda.

A morte de Pit representa uma grande perda para a música brasileira, especialmente para a cena metal, onde ele era admirado por sua técnica, carisma e por sua habilidade como compositor. “Ele foi uma inspiração para toda uma geração de músicos e fãs. Sua música transcendeu fronteiras e continuará a refletir por muito tempo“, declarou um dos fãs da banda nas redes sociais.

O legado de Pit Passarell é inegável, e ele será lembrado não apenas por suas contribuições à música, mas também por sua generosidade e paixão. “Foi um privilégio ter caminhado ao lado de Pit nesses anos. O rock perde um ícone, mas sua arte será eterna“, concluiu Yves Passarell.

Detalhes sobre o velório e as homenagens ao músico ainda não foram divulgados pela família.

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