Scooter Braun esteve próximo de assumir o controle do OnlyFans em uma operação avaliada em US$ 8 bilhões, segundo informações divulgadas pelo site Puck News.
A publicação afirma que o empresário liderava um grupo de investidores, pretendia tornar-se a principal figura da plataforma e, mesmo com financiadores alinhados, desistiu do negócio diante da polêmica recorrente sobre abusos de conteúdo no serviço.
Horas depois, o TMZ apresentou versão diferente. Fontes anônimas ouvidas pelo portal sustentam que os proprietários do OnlyFans é que procuraram Braun, oferecendo participação e pedido de documentos para análise. De acordo com esses relatos, o executivo analisou a proposta, mas concluiu que não era adequada.
Embora as narrativas se choquem, ambas confirmam que as conversas foram encerradas sem acordo. A Reuters lembra que o OnlyFans gerou cerca de US$ 6,6 bilhões em receita no ano passado e que sua diretora-executiva, Keily Blair, avalia a venda da empresa desde maio.
Braun ganhou projeção em 2008 ao impulsionar a carreira de Justin Bieber e, desde então, gerenciou artistas como Ariana Grande, Demi Lovato e David Guetta. Também protagonizou disputa com Taylor Swift após comprar, em 2019, a gravadora Big Machine por US$ 300 milhões, aquisição que lhe concedeu os masters dos seis primeiros álbuns da cantora. Em 2024, ele deixou a gestão de talentos e admitiu ter se arrependido da condução do caso.



