A cantora irlandesa Sinéad O’Connor, falecida em 26 de julho de 2023 aos 56 anos, deixou um patrimônio de £1,7 milhão para sua família. Em seu testamento, ela orientou os filhos a “explorarem ao máximo” o valor de sua obra musical. A informação foi divulgada por registros judiciais obtidos pelo jornal The Sun.
O’Connor faleceu devido a complicações de asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Seu funeral ocorreu em agosto de 2023 na cidade de Bray, na Irlanda, com homenagens de personalidades como Bono e Bob Geldof. O ex-marido da artista, o produtor musical John Reynolds, foi nomeado executor do testamento.
No documento, a cantora sugeriu que seus álbuns fossem relançados conforme o interesse de seus filhos maiores de 18 anos. Ela também pediu para ser enterrada com uma Bíblia hebraica e uma cópia de seu álbum “Theology”, de 2007. O testamento foi assinado antes de sua conversão ao islamismo, em 2018.
Representantes da família de O’Connor não se pronunciaram sobre o relatório. Após sua morte, artistas como Garbage, Michael Stipe e Ice-T prestaram homenagens à cantora, reconhecendo sua influência e talento único.
Billy Corgan, do Smashing Pumpkins, destacou a conexão emocional de O’Connor com sua música. “Ela tinha um dom raro, uma voz que vinha diretamente do coração”, afirmou. Em março de 2023, sua filha emocionou o público ao interpretar “Nothing Compares 2 U” em um tributo no Carnegie Hall, em Nova York.
Além disso, um museu de cera em Dublin retirou uma estátua de O’Connor após críticas do público. A artista, conhecida por sua voz poderosa e ativismo, continua a ser lembrada por sua contribuição à música e à cultura.
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