Todd Rundgren e John Lennon terminaram uma disputa pública que atravessou boa parte dos anos 1970 com um simples telefonema, revelou Rundgren ao jornal britânico The Guardian (via Far Out).
O atrito começou quando o ex-Beatle iniciou carreira solo. Em 1974, Rundgren afirmou à revista Melody Maker que Lennon usava o discurso de “revolução” apenas para chamar atenção. Ofendido, Lennon publicou uma carta aberta no NME criticando o então grupo de Rundgren, The Nazz, ampliando a polêmica.
Décadas depois, o guitarrista contou que os dois se encontraram em uma festa em Los Angeles, durante o período em que Lennon bebia ao lado de Harry Nilsson. “Ele parecia um monte de trapos num canto”, lembrou. A tensão ganhou manchetes quando Rundgren reiterou ao NME que não se pode pregar mudança e agir de forma oposta.
A reconciliação veio pouco depois. “Um dia recebi a ligação do John dizendo: ‘Estamos sendo usados aqui, vamos enterrar o machado’”, relatou. Rundgren concordou, e o conflito foi encerrado sem novos capítulos.
Hoje, aos 77 anos, o músico trabalha em um novo álbum, previsto para ser finalizado após a próxima etapa da turnê. Ele reforça que tocar ao vivo “funciona como exercício aeróbico” e o mantém ativo por até duas horas e meia por noite.
As próximas apresentações estão marcadas para o Subscription Rooms, em Stroud, e no Alexandra Theatre, em Birmingham, em 28 de outubro, além do London Palladium, no dia 29.