Wolfgang Van Halen critica IA e diz que ela é ‘burra’

Luis Fernando Brod
2 minutos de leitura
Wolfgang Van Halen. Foto: Travis Schinn.

Wolfgang Van Halen reforçou sua oposição à inteligência artificial generativa durante entrevista à rádio Q102, de Springfield (Missouri). O guitarrista e vocalista do Mammoth afirmou que a ferramenta “é estúpida” e “um desperdício de tempo”, acrescentando que ela deveria ser usada para tarefas mecânicas, não para arte.

Questionado sobre a pressa das gravadoras em adotar a tecnologia, Wolfgang foi direto (com transcrição da Blabbermouth): “Permite pagar menos gente”, disse, apontando que executivos buscam reduzir custos em detrimento do processo criativo. Ele vê o mesmo padrão em vários setores: produzir mais, gastar menos.

Em agosto de 2023, ao conversar com a Primordial Radio, o músico já havia afirmado que a IA “só compete plagiando” obras humanas. Ainda assim, admite utilidade em situações específicas, como a separação de vozes realizada por Paul McCartney para recuperar o vocal de John Lennon em uma gravação antiga: “Nessas aplicações pode ajudar, mas não substitui nossos cérebros”.

Para Wolfgang, a conclusão é simples: a tecnologia pode auxiliar na restauração, mas não cria algo verdadeiramente novo. “Sem nós, ela não existiria”, resumiu.

Paralelamente ao debate, o Mammoth prepara o lançamento de “The End”, terceiro álbum de estúdio, marcado para 24 de outubro pela BMG. Com 10 faixas e duração de 39 minutos, o disco foi gravado no estúdio 5150 e produzido por Michael “Elvis” Baskette. Wolfgang descreve o trabalho como mais um passo em sua evolução musical desde a estreia solo em 2020.

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