Gabriel Felsberg entrega um circo de emoções de extrema qualidade

Victor Persico
2 minutos de leitura

Gabriel Felsberg lançou há mais de um mês o EP Circus Mind Vol. 1. E posso dizer com toda a tranquilidade a frase “Antes tarde do que nunca”.

Em um turbilhão emotivo o trabalho, de apenas três faixas, infelizmente, une elementos de rock clássico, blues e jazz. A abertura do álbum fica por conta de Lost My Faith, faixa que te faz viajar e até a pensar: “David Gilmour?”. Destaque importantíssimo para o coro fazendo ligação com a guitarra.

Contudo, não sou de colocar a opinião pessoal, mas dar as informações necessárias para que você, leitor, tenha a curiosidade aguçada, querendo ouvir o álbum. Mas deixarei de lado e falar sobre a faixa do meio, o recheio do sanduíche que, para mim, foi o que me pegou.

On My Way fala sobre a natureza passageira dos relacionamentos e a inevitável jornada de um coração errante. História bonita, inspiradora? Sim, mas a metaleira, somada com o compasso da bateria – extremamente sutil, por sinal – e a voz suave de Chris Polifonico dão um toque à mais na poesia. Para mim, a cereja do bolo deste álbum tão sutíl e delicadamente pontuado nos momentos certos.

O álbum fecha com La Petite Mort, um instrumental mais sutíl comparado a The Great Gig In The Sky de Pink Floyd, mas cheio de amor.

A conclusão mesmo é: Um trabalho com apenas três faixas, Gabriel Felsberg mostra que, facilmente, não se precisa de um álbum duplo para marcar as emoções. Mas, não reclamaria se fosse…

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