Joaquim e a riqueza da “Varanda dos Palpites”

Joaquim surpreende. Foi em uma publicação no Instagram que acabei conhecendo seu trabalho. Aliás, e que trabalho!

Seu disco de estreia o coloca na cena da música brasileira contemporânea em grande estilo. Com dez faixas, o álbum emociona, impressiona e te deixa em total estado de puro deleite.

Segundo Joaquim, “nos interessava nesse álbum imprimir, de alguma forma, a sonoridade do meu voz-e-piano ao vivo em um arranjo de banda gravado. Acredito que as escolhas dos integrantes da banda e gravar a cozinha simultaneamente, somadas às mixes e masterizações sublimes de Tó e Felipe, foram dorsais pra chegar nisso”.

Não sou de favoritismo, mas pessoalmente, é um dos discos brasileiros mais lindos que ouvi neste semestre. É extremamente importante o cuidado aos ouvidos diante de tantos artistas utilizando IA’s ultimamente e Joaquim é, não um sopro, mas um vendaval de referências.

Vemos as ideias de Stevie Wonder, Chico Buarque, Mutantes, Aldir Blanc, Ana Frango Elétrico e dentre outros que fazem realmente música para tocar, seja o coração quanto no volume máximo.

O álbum te leva à canções de acordes simples, outras com o pé no groove. Além disso, há a releitura de “Fogueira” de Angela Roro, o único cover do álbum.

Todo o brilhantismo de Joaquim, que deve ser percebido (e espero que esteja) é muito pouco para colocar em palavras. Este é um dos discos que você deve parar tudo e prestar atenção.

Enquanto isso, vamos esperando o que vem futuramente. E que seja breve.

Autor

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *