Presença é um daqueles filmes que prometem logo de cara no trailer. Trazendo a dinâmica de um filme de terror pela visão do fantasma, o longa o prende, sem preciso de muito.
Logo de cara, já deixa aquela sensação de desconforto e a curiosidade de como é o seu enredo será desenrolado.
Durante 1h30 assistimos uma família que está tentando se ajustar. Temos uma mãe workaholic, que só se preocupa com o filho, modelo da escola, campeão de natação do ensino médio. Em contrapartida, um pai que se preocupa com a filha que está passando pelo luto de perder a melhor amiga após uma overdose.
E no meio disso tudo, um espírito que não sabemos quem é, o porque está lá e o que precisa fazer. Mostrando-se em certos momentos compadecido com a situação e também extremamente revoltado com o que acontece, a família após metade do filme começa a tentar entender o que se passa dentro de sua casa.
Deste modo, vamos deixar de lado a parte de terror. O filme é um drama familiar, com uma nova perspectiva e que entrega um final extremamente “esclarecedor com pequenos furos” mas que não tentam tirar a tensão. Sim, a resposta é entregue no final, feito um tapa na cara, que chega a congelar a espinha. Mesmo que você consiga matar o final do filme em algum momento, a cena é estarrecedora.
Com o elenco contando com Lucy Liuy, Chris Sullivan, Callina Liang e Eddy Maday, a direção fica por conta de Steven Soderbergh e David Koepp no roteiro.
Para quem quer sair do normal e se surpreender, Presença é um ponto da fora da curva que irá te tensionar do início ao fim.
Aliás, não é todos os dias que assistimos um filme pela visão da assombração.
Deixe um comentário