“Superman” de James Gunn emplaca de modo simples e divertido

Victor Persico
3 minutos de leitura

Superman ganha mais uma reencarnação cinematográfica… e de bom gosto.

Na direção de James Gunn, o novo longa do kryptoniano traz David Corenswet no papel que já foi do inesquecível Christopher Reeve. Superman ainda traz no elenco Milly Alcock (Casa do Dragão) como Supergirl, em apenas uma cena. Bradley Cooper faz o papel de Jor-El, Michael Rooker e Pom Klementieff dão voz aos robôs na Fortaleza da Solidão.

No Planeta Diário, Rachel Brosnahan (The Marvelous Mrs. Maisel) é Lois Lane e Jimmy Olsen é atuado por Skyler Gisondo. A “Gangue da Justiça” fica por conta de Isabela Merced (Alien: Romulus) como a Mulher Gavião, Nathan Fillion retorna como o Lanterna Verde, Guy Gardner. Edi Gathegi (House, Crepúsculo) fica como Sr. Incrível.

Diversos fatores fazem com que o filme seja divertido e merecedor de atenção. Primeiro que não tem uma glória logo de início, ja começamos com o Super Homem arrebentado no meio da neve. Segundo, a presença de Krypto, o cachorro que, para quem não sabia de sua existência, ja ganhou corações. E o terceiro: leveza de uma bobeira (não exagerada).

Exatamente. Esqueça tudo de sombrio que Zack Snyder fez e toda a magnitude dos filmes que contaram com Reeve.

James Gunn acerta ao mirar nas histórias em quadrinhos. Mais colorido, com mais espaços para um humor aqui e acolá, Super Homem se encaixa fielmente nas vistas de uma HQ.

Enquanto a trama se desenrola em um inimigo à altura, que só no final do filme tem sua face revelada. Você logo se esbarra com Nicholas Hoult assumindo o papel de Lex Luthor.

Tudo bem que Hoult tem aparecido na maioria dos filmes que mais chamaram atenção no ano passado como O Menu, Nosferatu e Jurado N° 2. Contudo, neste é mais um papel, com ele metamorfoseado, porém com a essência de ódio de quem ele interpreta. Seja pela chatice, pelo egocentrismo. Desta vez, o lado invejoso de Luthor é tão aflorado e bem feito que quem assiste tem a vontade de dar na cara dele. Ponto para Hoult que roubou as cenas com sentimentos à flor da pele.

Logo, depois de alguns fiascos, é divertido ver a modernidade e a ousadia de James Gunn ao realizar mais um, em uma franquia que já teve sete versões. Podemos ainda ver certos cutuques em relação ao nosso mundo atualmente, pois… Superman é um imigrante, se paramos para pensar. Só assistindo para pegar alguns pontos, nos quais não quero abordar.

Boa pipoca, bom filme. Finalizando: Gunn entrega um filme de super herói do modo que há muito não víamos: Divertido, surpreendente e sem sem encheção de linguiça.

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