Glenn Hughes lava a alma de todos no show em São Paulo

Victor Persico
3 minutos de leitura
Glenn Hughes - VIP Station Foto: Victor Persico

Glenn Hughes se apresentou ontem, dia 16, em São Paulo, no VIP Station deixando todos os fãs em estado de pura loucura.

Claro, um ex-Deep Purple, ex-Black Sabbath e uma das três cabeças do Trapeze, não era de se esperar um show abaixo da médica. Trazendo a tira coloco Ash Sheehan na e Soren Andersen nas guitarras, os fãs prenderam a respiração desde a notícia do show em Belo Horizonte, onde Glenn Hughes precisou sair do palco devido um quadro de desidratação.

Contudo, foram quinze músicas entregues no maior brilhantismo, eletricidade, com clássicos do Deep Purple, Trapeze, Iommi, Black Country Communion. E casa cheia!

Seja do lado de fora, quanto perto do palco e do bar, e até nos banheiros o assunto era o mesmo, em um mar de fãs onde 90% usava camisas estampadas do álbum Burn: “A voz do cara continua sensacional!”

Convenhamos, 74 anos, com mais de 50 anos de carreira, Glenn Hughes é uma força da natureza que faz com que o apelido “The Voice Of Rock” seja muito pouco.

Atacando logo de cara com Soul Mover, o show continuou com Muscle & Blood. Promovendo também o seu último álbum, Chosen, a faixa que abre o álbum, Voice In My Head foi uma das escolhidas e claro que os fãs aproveitaram.

Way Back To The Bone, Medusa e Coast To Coast foram as escolhidas do Trapeze. O ponto alto da noite veio com Mistreaded, clássico do Deep Purple, onde Glenn fez um pequeno monólogo antes da introdução da música dizendo que essa faixa ele faz questão de tocar apenas no Brasil.

Por onde você olhava os fãs, dos mais jovens até os de cabeça branca, gritavam “I’ve been Mistreated”, para logo em seguida Glenn Hughes se exibir com sua marca registrada: os agudos. A cada nota alcançada era ouvido um xingamento seguido de uma risada e aplausos.

O set fechou com Black Country e Burn de um modo explosivo, porém curto em relação à faixa original do Deep Purple.

Glenn Hughes e um legado gigantesco

“Eu quero tirar uma fotografia com a minha mente, pois eu sou muito bom em memória. E eu sempre vou levar São Paulo comigo. Espero encontrar vocês de algum modo, em algum lugar, de alguma forma. Muito obrigado”.

Glenn Hughes saiu do palco sendo ovacionado!

Esperemos que Glenn saiba da importância que tem não apenas para a história do rock, mas pela presença e peso na vida de cada pessoa que cresceu sendo impactado pela sua voz, linhas de baixo e presença.

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