novo álbum de Björk deve ganhar o público em 2026, segundo detalhes divulgados pela Galeria Nacional da Islândia, que abrigará a mostra “Echolalia” durante o Reykjavik Arts Festival a partir de 30 de maio.
Anunciada no Instagram, a exposição ocupará todo o prédio e reunirá três instalações imersivas criadas por Björk em parceria com o artista James Merry. Duas delas, “Ancestress” e “Sorrowful Soil”, levam o nome de faixas do disco “Fossora” (2022) e prestam tributo à mãe da cantora, a conservacionista Hildur Rúna Hauksdóttir, falecida em 2018. A terceira obra, ainda sem título, terá como base a música do próximo álbum, atualmente em desenvolvimento.
O projeto reforça que o sucessor de “Fossora” está a caminho. Desde o lançamento desse disco, Björk encerrou a turnê “Cornucopia” em dezembro de 2023, lançou um filme do show e manteve intensa produção pontual. Entre as novidades, estão o single beneficente “Oral”, gravado com Rosalía para combater a criação de salmão por empresas estrangeiras na Islândia, e “Berghain”, parceria com Rosalía e Yves Tumor.
Fora do estúdio, a artista segue envolvida em causas sociais e ambientais. Ela removeu seu catálogo das plataformas de streaming em Israel em apoio à campanha No Music For Genocide, criticou o modelo de negócios do Spotify e vem reiterando otimismo em relação à recuperação ecológica do planeta.
Mais detalhes sobre o repertório do novo álbum não foram revelados, mas a inclusão de material inédito na instalação sugere que os visitantes da Galeria Nacional poderão ter o primeiro contato com o próximo trabalho de Björk antes mesmo do lançamento oficial.



