Paul McCartney revelou que se sentiu “morto” quando os Beatles oficializaram a separação, no turbulento outono de 1969.
Em artigo publicado no The Guardian, o então ex-baixista da banda recordou o boato de que teria falecido, impulsionado por um DJ norte-americano, que ganhou força mundial enquanto o grupo travava disputas judiciais com o empresário Allen Klein. Aos 27 anos, mergulhado em conflitos legais e pessoais, McCartney descreve ter perdido energia e rumo.
Para escapar dos holofotes, ele e a esposa, Linda, levaram a filha recém-nascida, Mary, para uma fazenda isolada na Escócia. Lá, questionou à companheira como as pessoas podiam acreditar no rumor enquanto o casal buscava justamente silêncio longe de Londres. “Em muitos aspectos, eu realmente estava morto”, escreveu o músico, explicando que se via “afundando em um mar de brigas” e precisando “de uma mudança completa de vida”.
O período de reclusão acabou funcionando como reinício. Segundo McCartney, amigos próximos perceberam uma transformação: “O velho Paul já não era o novo Paul. Pela primeira vez em anos, eu me sentia livre, conduzindo minha própria vida.”
A história ganhará novas dimensões no cinema. Quatro cinebiografias individuais sobre cada Beatle, previstas para 2028, contarão a trajetória do grupo por diferentes perspectivas. Paul Mescal interpretará McCartney, enquanto Saoirse Ronan viverá Linda.




