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Tom Morello e a complexidade política por trás do Rage Against The Machine

Passeando por uma experiência musical permeada de assertividade política, o guitarrista Tom Morello, do Rage Against The Machine, argumenta que alguns de seus fãs “não foram inteligentes o suficiente” para compreender as mensagens políticas de suas canções.

As declarações foram feitas via Twitter, onde o artista vez ou outra divulga suas opiniões políticas.

Diante da aparente incompreensão de alguns fãs quanto aos reais significados por trás das canções da banda, Morello fez declarações categóricas em 2022: “Pessoas que se ofendem com minha política no Twitter ou Instagram, saibam que é porque você não foram inteligentes o suficiente para entender o que a música que você estavam ouvindo todos esses anos era.”

O diálogo com os fãs não parou por aí. No dia 3 de novembro de 2024, o guitarrista compartilhou uma experiência com um casal que, apesar de manifestar admiração pela música “Killing In The Name Of” de 1991, aparentemente não entendeu completamente a mensagem da canção.

“Eu disse, ‘Senhora, essa música é sobre policiais racistas que frequentemente se comportam como o Ku Klux Klan a serviço da supremacia branca histórica e são lacaios e capangas da classe dominante capitalista racista’”, descreveu Morello.

Esta discussão levou a vários debates entre seguidores, com alguns manifestando apoio a Morello, enquanto outros criticaram o guitarrista, alegando que ele “se vendeu”. Apesar das críticas, Morello manteve uma postura firme, reforçando a essência política de suas músicas e o espaço que ocupa para expressar suas opiniões.

Tom Morello e a Rage Against The Machine sempre caminharam na vereda do discurso político. Para os ouvintes casuais, uma simples batida de rock. Para os observadores atentos, um grito de resistência.

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