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“A Storm in Heaven” da banda Verve, é um mergulho na lisergia!

Antes de comentar sobre o álbum de estreia do Verve, “A Storm In Heaven”, que logo mudaria para The Verve por causa da gravadora de jazz americana do mesmo nome, quero discorrer sobre um cara chamado John Leckie. Se você ainda não ouviu esse nome, então vou te contar mais sobre ele. JL produziu o debut “The Stone Roses”, “The Bends” do Radiohead e “Wish You Were Here” do Pink Floyd.

Pronto. Agora imagina esse cara declarar para o mundo todo ouvir que ele IMPLOROU para trabalhar com o Verve em seu álbum de estreia. “A Storm In Heaven” reescreveu o shoegaze, o psichedelic rock e space rock e alucinações melódicas em geral.

A audição leva você a uma experiência quase lisérgica, hipnótica. Das 10 faixas do álbum, 7 foram gravadas ao vivo no improviso. Podemos dizer que foi a química perfeita entre os garotos de Wigan, na Grande Manchester.

Os caras fizeram músicas para eles e somente eles, todos envolvidos com um som alucinógeno e outras coisas mais. É um parede sonora tão pessoal que as vezes intimida o ouvinte.

Quando ouço “A Storm In Heaven” vem incondicionalmente um sentimento de regozijo e agradecimento por ter a oportunidade de ouvir os riffs de baixo em “Slide Away” de Simon Jones e a incrível e insuperável guitarra de Nick McCabe intensa, sensível, atmosférica e espaçada que no futuro próximo seria a inspiração de Noel Gallagher e tantos outros.

O “A Nothern Soul” e o maravilhoso “Urban Hymns” foram em uma direção totalmente diferente, isso é compreensivo e apropriado, mas também é perturbador saber que não ouviremos outro álbum com tamanho magia e grandeza. Dedique 47 minutos do seu tempo para apreciar e se comover com essa tempestade no céu.

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